Durante a minha infância escolar, não conseguia evitar que coleguinhas fizessem trocadilhos com o meu nome de família (Brito). Uns chamavam-me de cabrito, outros justapunham o apelido ao nome do caprino, repetindo, qual refrão de compositor pouco inspirado: brito-cabrito!, brito-cabrito!, brito-cabrito! ...
A princípio, até ripostava dizendo-lhes que, lembrando-me a partícula de negação da língua cabo-verdiana, se contradiziam, pois sendo eu Brito não poderia ser ao mesmo tempo não-Brito (ca Brito).
O que é certo é que adorava brincar com cabritos e ao que parece o gosto pelo animal tornou-se hereditário, como podem ver nas fotos seguintes:
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