
Este extracto foi tirado de um dos mais famosos romances históricos portugueses,

O enredo conta a história de amor entre Eurico e Hermengarda, que se passa na Espanha visigótica do século VIII. Eurico e seu amigo, Teodomiro, lutam ao lado do rei da Espanha, Vitiza, contra os "montanheses rebeldes e contra a francos, seus aliados". Depois de vencer o combate, Eurico pede ao Duque de Fávila a mão de sua filha, Hermengarda, porém este recusa o pedido ao saber que se trata de um homem de origens humildes. Eurico, então, se entrega à religiosidade, tornando-se o Presbítero de Cartéia, para se afastar das lembranças de Hermengarda, através das funções religiosas e da composição de poemas e hinos religiosos. No entanto, quando ele descobre que os árabes estão invadindo a Península Ibérica, liderados por Tárik, alerta seu amigo Teodomiro e se transforma no enigmático Cavaleiro Negro. De maneira heróica, Eurico, agora Cavaleiro Negro, luta em defesa de sua terra e, devido a seu ímpeto, ganha a admiração dos visigodos e dos demais povos da península, agora seus aliados, e lhes dá forças para combater o invasor. Quando a vitória parece certa para os godos, Sisebuto e Ebas, filhos do imperador Vitiza, traem seu povo, a fim de ganhar o trono espanhol. Logo após, Roderico, rei dos visigodos, morre na Batalha de Guadalete e o povo passa a ser liderado por Teodomiro. Enquanto isso, os árabes invadem o Mosteiro da Virgem Dolorosa e raptam Hermengarda. O Cavaleiro Negro a salva quando o "amir" estava prestes a profaná-la. Durante a fuga, Hermengarda é levada até as Astúrias, onde está seu irmão Pelágio. Em segurança numa gruta de Covadonga, Hermengarda encontra Eurico e declara seu amor por ele. Contudo, Eurico não acredita que esse amor possa se concretizar, devido às suas convicções religiosas, e revela a real identidade do Cavaleiro Negro. Ao saber disso, Hermengarda perde a razão e Eurico, ciente de suas obrigações, parte para um combate suicida contra os árabes e enfrenta os traidores Bispo Opas e Juliano, Conde de Ceuta.
É óbvio que o grande Alexandre Herculano não escrevia sobre a minha Hermengarda, mas o danado é o responsável pelo invulgar, quiçá estranho nome de minha mulher!É que meu falecido sogro, Augusto Barbosa Barros (vejam-no na foto ao lado),

Pode baixar em Pdf o "Eurico o Presbítero" de Herculano, clicando aqui.
Olá, Caro "Primo" descobri o seu blog aqui http://vasconcelos.hostzi.com/sites.html
ResponderEliminarpq tb faço parte da familia vasconcelos da ilha do fogo :D
Muito bonito o seu trabalho. Parabéns!
ResponderEliminarIsabel Monteiro