"Nhu Cosme deve lá onde estiver, sentir-se orgulhoso por serem os dois primeiros reitores cabo-verdianos em Cabo Verde trinetos dele"
Francisco Cosme Nunes, um homem de um metro e meio nascido em Lamego, era porém oficial da marinha de D. Maria II de Portugal que o enviou para Cabo Verde para servir nas Alfândegas da colónia. Foi colocado na chefia do posto alfandegário de Pedra Badejo e ao se instalar teve necessidade de uma governanta de confiança, que lhe cuidasse da casa. Lourenço Lobo de Miranda, um militar com quem travou amizade, indicou-lhe uma jovem de seus 17 anos, filha do mesmo com uma "badia" de nome Maria Vaz, para lhe ir "aguentando" a casa enquanto se procurava uma mais "madura" governanta. Pelo menos nessa (de nome Mariana) ele Miranda tinha confiança.
Porém o jovem Cosme Nunes não perdeu tempo em engravidar a linda crioula e o carácter provisório das lides de governanta, tornou-se definitivo. Cosme Nunes viveu em união de facto com Mariana durante longos anos e com ela teve seis filhos. A todos deu a melhor educação que podia, tendo o primeiro seguido o Seminário Maior e tornando-se no conhecido padre João Henriques Nunes de Aguiar. O segundo de seus filhos estudou em Mafra e o último era também um homem influente nas lides políticas da época.
Cosme Nunes veio a ser nomeado Director das Alfândegas de Cabo Verde e de entre várias homenagens recebidas, destaca-se a medalha de ouro concedida pelo imperador de França:
Nos seus últimos dias, acamado, seguiu os conselhos de seu filho mais velho, que celebrou o sacramento matrimonial de seus pais, podendo assim Cosme morrer em paz e chegar aos céus de cara lavada, pois sua relação com Mariana já tivera a bênção de Deus.
Cosme Nunes veio a ser nomeado Director das Alfândegas de Cabo Verde e de entre várias homenagens recebidas, destaca-se a medalha de ouro concedida pelo imperador de França:
"pela sua bela conduta na qualidade de Director das Alfândegas de Cabo Verde, aquando do naufrágio a 21 de junho de 1861 do navio comercial francês "Le Georges" ao largo de Pedra Badejo"
Nos seus últimos dias, acamado, seguiu os conselhos de seu filho mais velho, que celebrou o sacramento matrimonial de seus pais, podendo assim Cosme morrer em paz e chegar aos céus de cara lavada, pois sua relação com Mariana já tivera a bênção de Deus.
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