domingo, 20 de julho de 2008

Torta Panamá, uma torta de se lhe retirar o chapéu (de Panamá?)

Receita muito antiga, bolo preferido de minha mãe, que o fazia de vez em quando, agora recuperada e melhorada por Garda (minha mulher).

Porque se chamaria "Panamá"? Não se esqueçam que esse país é produtor de cacau (aliás os efeitos terapêuticos do cacau, foram primeiramente observados em índios panamenhos) e muitas receitas panamenhas usam o cacau directamente retirado das sementes do fruto, acabadinhas de torrar!

Antes de irmos para a receita, devo-vos dizer que é um bolo (a torta não foi enrolada mas acamada como um bolo) extraordinário, digno "de se tirar o chapéu". Esta expressão idiomática ser-vos-á convenientemente explicada após um clique na frase. Porém, o chapéu a tirar, não seria bem o do Panamá: clique em "Chapéu do Panamá" para conhecer a história desse famoso chapéu.

Torta Panamá melhorada por Garda

  • 150g de açúcar
  • 6 ovos
  • 2 colheres e meia (de sopa) de chocolate
  • 150g de nozes moídas

Batem-se seis gemas com 150g de açúcar, até se obter uma consistência de pão-de-ló. Depois de bem batida, juntam-se as 2 colheres e meia (das de sopa) de chocolate (de preferência ralado a partir de chocolate em barra), 150g de nozes moídas e por último, as seis claras batidas em castelo (bem firmes) mexendo lentamente (este é um dos segredos). Verter a massa num tabuleiro levemente untado e enfarinhado rectangular e levar ao forno (pré-aquecido) durante 30 minutos. Depois de assado, em vez de o enrolar como uma torta, cortar ao meio (de modo a ter quase dois quadrados) e empilhar as duas partes em sanduíche com um recheio chocolatado (que servirá também de cobertura.

Recheio:

Batem-se 150g de açúcar e 150g de boa manteiga, até ficar em creme fino. Juntam-se 2 gemas, 3 colheres de sopa de chocolate (em pó ou ralado) e, por último, 1 clara em castelo. Recheia-se e cobre-se com o resto. Decora-se com meias-nozes a gosto.

Bom proveito!

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