domingo, 21 de junho de 2009

Alexandre o Grande, biscoitos gregos e Bach

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No ano de 365 ac nascia a 21 de Junho, Alexandre III (o Grande) da Macedónia. Embora esta data de 21 não faça a unanimidade, o certo é que ela é singular, pois representa o momento em que no hemisfério onde nasceu Alexandre, o Sol está mais tempo no firmamento, ou seja é o Solstício "de Verão".

Com o calor que já se faz sentir neste 1º dia de Verão, bem me apetecia estar de férias à beira-mar, de preferência numa ilha grega comendo biscoitos de amêndoa. Mas ... a ilha grega não está à mão de semear.


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Porém, estes biscoitos estão! Acabo de comer alguns dos que Garda, (minha mulher) fez ontem. Esta receita muito antiga, viajou da Grécia até ao Porto Grande no Mindelo e acabou por ser trazida para a cozinha de minha casa, onde foi retocada por Garda.

NB: existe uma outra versão desta receita de biscoitos gregos, chamados também de Kurabie, mas que têm outro gosto (devido ao cognac, às gemas e à baunilha). Se há momentos, onde o sublime do gosto, advém da mistura multi-sabores, também os há, onde a intensidade gustativa provém da simplicidade da mistura dos ingredientes vedeta (neste caso as amêndoas torradas, a manteiga e o açúcar)

Quem sabe após suas campanhas, o grande Alexandre, não se consentia a pequenos prazeres gustativos, saboreando biscoitos de amêndoa como estes:


Biscoitos gregos com o toque especial de Garda

  • 100g de amêndoas (com peles) torradas e moídas
  • 125 g de açúcar pilé
  • 250 g de manteiga
  • 500 g de farinha de trigo
Misture (incorpore) o açúcar e a manteiga à amêndoa torrada e moída (grão fino) e depois de bem ligados, junte aos poucos a farinha de trigo.

Em seguida deite a massa sobre uma superfície lisa e com um rolo, abra a massa até obter uns 4 mm de espessura. Recorte biscoitos em forma de meia-lua e coloque-os num tabuleiro forrado de papel vegetal untado de manteiga.

Leve ao forno por alguns minutos (até ficarem com um tom amarelo-torrado). Retire os biscoitos do tabuleiro e polvilhe abundantemente com açúcar pilé. Disponhe-os a seu gosto, num prato de servir.
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Bem, vou agora comer mais alguns biscoitos, ao som de Johann Sebastian Bach, neste dia sublime em que meu filho Mauro vai receber sua fita de finalista do liceu e em que se comemora o aniversário do nascimento de um dos filhos (este) do mais brilhante compositor da vasta família Bach, a maioria músicos de renome.

Mas, não fiquem com ciúmes, aqui vos ofereço a Ária que vou ouvir, (a primeira de J.S.Bach que ouvi de um disco em vinil, a mim oferecido aos 9 anos) fantàsticamente interpretada por Sarah Chang a não menos fantástica e linda violinista americano-coreana, actualmente reconhecida através do Mundo, como:
"...one of classical music’s most captivating and gifted performers. One of the most remarkable violinists of any generation..."

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