Há trinta anos comemorava-se o Ano Internacional da Criança. Nesse ano, os Correios de Cabo Verde lançaram no dia 1 de Junho, selos comemorativos e castiços envelopes do 1º dia. Eis a imagem de um dos envelopes da minha colecção filatélica:
Reparem que a célebre frase atribuída a Cabral, "As crianças são as flores da nossa revolução", foi "doirada" para "As crianças são as flores da nossa luta" ! (no coments!)
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Há vinte anos (1989), as crianças viam nascer uma famosa telenovela Mexicana: Carrussel. Na sua versão brasileira de 375 episódios, elas eram apelidadas pelo zelador do colégio, o Firmio, de "Santos diabinhos". Dava gosto assistir aos episódios dessa produção televisiva. Fazendo um clique na foto ao lado, serão conduzidos para um YouTube resumo do 1º episódio. Se está curioso por saber o que é feito desses "santos diabinhos" quinze anos depois, clique aqui.
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Há poucos dias fui desencantar nas minhas "pesquisas arqueológicas" aos haveres de meus antepassados, três fotos de minha infância, onde me encontrava ladeado de outras crianças em poses inocentes, após (lembro-me perfeitamente) diabruras e traquinices no quintal da casa de minha avó, que agora é meu lar. Reparem que bem podiam estas fotos serem intituladas de "santos diabinhos!":
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Já repararam nas características orientais destes meus amiguinhos? Pois é, estávamos em 1963 e já tínhamos "chineses" na nossa cidade! Quem seriam eles?
Vou suspender aqui o artigo, para vos dar a oportunidade de o adivinharem. Dica: são parentes (sobrinhos) de uma médica, então vizinha nossa, que viria a ser objecto de trocadilhos, após a exibição aqui na Praia, do filme Born Free. O título em português e os nomes do casal governamental da época, dirão tudo.
Vou suspender aqui o artigo, para vos dar a oportunidade de o adivinharem. Dica: são parentes (sobrinhos) de uma médica, então vizinha nossa, que viria a ser objecto de trocadilhos, após a exibição aqui na Praia, do filme Born Free. O título em português e os nomes do casal governamental da época, dirão tudo.
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E disseram mesmo! Recebi há minutos por e-mail, a resposta que esperava, de uma parente minha, prima do ilustre tio das crianças das fotos, minhas vizinhas (moravam no palácio do Governador).
Esse tio, era o então (1963-1969) Governador da Província de Cabo Verde, Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro (origem do Fogo). A mulher desse Leão (que está na minha árvore genealógica) era uma médica macaense que respondia pelo nome de Elsa (Elsa Maria José de Sena Fernandes). As crianças eram filhas da irmã de Elsa, de nome Arlete. O filme em questão tinha por título: "Uma Leoa chamada Elsa", donde as piadas que à boca pequena (era no tempo da PIDE) se faziam.
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Este filme foi muito comovedor. Baseado no livro Born Free da escritora checa Joy Adamson, (nascida Friedericke Victoria Gessner) relata a história verídica sobre uma leoa e a mulher (Joy) que a criou e depois devolveu à liberdade. O filme recebeu vários galardões internacionais, entre os quais os óscares da melhor banda sonora (compositor Jonh Barry) e da melhor canção de 1967. Esta canção é certamente de vós conhecida e terei muito gosto de terminar este artigo com o clip da mesma, primorosamente interpretada por Matt Monro, nome artístico de Terence Edward Parsons, cançonetista londrino dos anos 60 que se tornou famoso pela voz que dava às canções de filmes:
Esse tio, era o então (1963-1969) Governador da Província de Cabo Verde, Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro (origem do Fogo). A mulher desse Leão (que está na minha árvore genealógica) era uma médica macaense que respondia pelo nome de Elsa (Elsa Maria José de Sena Fernandes). As crianças eram filhas da irmã de Elsa, de nome Arlete. O filme em questão tinha por título: "Uma Leoa chamada Elsa", donde as piadas que à boca pequena (era no tempo da PIDE) se faziam.
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Este filme foi muito comovedor. Baseado no livro Born Free da escritora checa Joy Adamson, (nascida Friedericke Victoria Gessner) relata a história verídica sobre uma leoa e a mulher (Joy) que a criou e depois devolveu à liberdade. O filme recebeu vários galardões internacionais, entre os quais os óscares da melhor banda sonora (compositor Jonh Barry) e da melhor canção de 1967. Esta canção é certamente de vós conhecida e terei muito gosto de terminar este artigo com o clip da mesma, primorosamente interpretada por Matt Monro, nome artístico de Terence Edward Parsons, cançonetista londrino dos anos 60 que se tornou famoso pela voz que dava às canções de filmes:
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