Acaba hoje o período de festas! Amanhã toca a iniciar as aulas e a ir ao trabalho. Deu para descansar? Duvido. Creio que as pessoas estiveram bem "stressadas". Minha mulher de tanto fazer bolos, viu seu colesterol aumentar. Diz ela que leu algures (será aqui?) ser o stress uma das causas do aumento do colesterol. Veio ela do mercado hoje, com duas dúzias de beringelas, alegando serem boas para o tal colesterol.
Esta roxa e oblonga fruta parece ser rica em muitas coisas, entre as quais a vitamina C e outras biomoléculas estranhas e especiais que só a biologia molecular saberia elucidar.
E o dia 3 de Janeiro, traz-me às minhas meninges, objectos oblongos, vitamina C e biologia molecular , na figura de Linus Pauling, o único cientista que ganhou sozinho, dois prémios Nobel (em menos de 9 anos).
Este paradigmático e transdisciplinar cientista, ganhou em 3 de Janeiro de 1954, o prémio Nobel da Química pelos seus trabalhos sobre a ligação química. Foi ele que engendrou a teoria das hibridações das orbitais atómicas. Pauling tornou-se também num fervoroso adepto da vitamina C, tendo feito vários estudos sobre esta vitamina e publicado um livro intitulado "Vitamin C and the Common Cold". Sabe-se também que a vitamina C alivia a resposta do corpo ao stress.
Mas o stress e os objectos oblongos estão ainda na minha mente, associados a outros momentos e circunstâncias. Vou vos contar uma pequena história que presenciei:
Um belo dia, vinha eu tranquilamente a passar junto a um parque da nossa cidade, quando deparei com dois petizes dos seus 10 anos, a discutir frenética e nervosamente (com bastante stress), atirando frases insultuosas um ao outro, à guisa de "quen qui ta côba más fédi". Às tantas o que parecia mais novo, olha para a cabeça rapada à escovinha do mais alto, cabeça esta que tinha a forma de um seixo (essas pedras roliças do mar) e desferra: "Cabéça sima pedra di limpa cadêra!"
Logo me ocorreram outras versões deste analógico insulto:
De facto o Zeppelim era bastante perigoso, pois continha hidrogénio, um gás bem combustível. Ficou célebre o incêndio do dirigível Hindenburg em 6 de maio de 1937.
Vejamos no entanto o resto da viagem do Zeppelim que pela Praia passou:
Mas o stress e os objectos oblongos estão ainda na minha mente, associados a outros momentos e circunstâncias. Vou vos contar uma pequena história que presenciei:
Um belo dia, vinha eu tranquilamente a passar junto a um parque da nossa cidade, quando deparei com dois petizes dos seus 10 anos, a discutir frenética e nervosamente (com bastante stress), atirando frases insultuosas um ao outro, à guisa de "quen qui ta côba más fédi". Às tantas o que parecia mais novo, olha para a cabeça rapada à escovinha do mais alto, cabeça esta que tinha a forma de um seixo (essas pedras roliças do mar) e desferra: "Cabéça sima pedra di limpa cadêra!"
Logo me ocorreram outras versões deste analógico insulto:
- "cabéça sima simenti mángui"
- "cabéça sima zipilin" (esta mais antiga, proveniente do evento a seguir evocado)
De facto o Zeppelim era bastante perigoso, pois continha hidrogénio, um gás bem combustível. Ficou célebre o incêndio do dirigível Hindenburg em 6 de maio de 1937.
Vejamos no entanto o resto da viagem do Zeppelim que pela Praia passou:
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