Porque estive eu três semanas em silêncio? Talvez alguns de meus assíduos leitores se interrogaram a esse respeito. Não quis ser para com eles indelicado ao nada escrever que indicasse que faria uma pausa. É que minha sogra sucumbiu e tive de me ausentar de Cabo Verde por vinte dias para estar junto à família enlutada. Nestes dias não cheguei perto dos computadores. Não me apetecia fazer nada, apetecia-me nada escrever. Minha sogra era uma pessoa muito especial e hei-de, em tempo, fazer-lhe uma devida homenagem. Ela respondia pelo nome de Lalá, sendo o de baptismo: Adelaide Fortes do Livramento Leitão da Graça.
Nestes primeiros dias de Janeiro sentia-me deprimido. Deixei de ver os dois dígitos na balança da casa de banho, o lema de "um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar" perdeu validade e, ao regressar ao trabalho, estive quase a fazer tijolo, pois um desses camiões de obras, por pouco não me esborrachava, ao me ultrapassar a grande velocidade numa curva de linha contínua e a ter de voltar à via de imediato, por lhe ter surgido um veículo à frente.
Tinha de fazer qualquer coisa. Lembrei-me então de um velho livro que me influenciou bastante na adolescência: "Como evitar preocupações e começar a viver" de Dale Carnegie. Façam clique na figura da contracapa para lerem a súmula do que se trata. Este livro, que por ironia do destino, me tinha sido ofertado por Augusto Barbosa Barros, naquela altura apenas o pai de meu amigo Vano, vem agora me socorrer da angústia que tenho pelo falecimento de sua viúva Lalá.
Mas, haverá Destino? Terá tudo isto sido traçado? Mas que fatalismo esse? Não acredito em fatalismos! Prefiro contrapor o fatalismo com o pragmatismo de William James, psicólogo estado-unidense que, segundo o nosso professor de psicologia (no Liceu), dizia ser dele a teoria de que se "estivermos tristes e esboçarmos um sorriso prolongado, acabaremos por nos sentir contentes!"
.
É esta filosofia que me convém. Aliás muito da vida e obra de James se harmoniza comigo. E não deixarei de reler as demais obras de Dale Carnegie. Tenho três livros deste autor. O "Como fazer amigos e influenciar pessoas" ... igualmente me influenciou e nunca me esqueço de uma frase de Ralph Waldo Emerson que Carnegie fazia questão de citar:
Tinha de fazer qualquer coisa. Lembrei-me então de um velho livro que me influenciou bastante na adolescência: "Como evitar preocupações e começar a viver" de Dale Carnegie. Façam clique na figura da contracapa para lerem a súmula do que se trata. Este livro, que por ironia do destino, me tinha sido ofertado por Augusto Barbosa Barros, naquela altura apenas o pai de meu amigo Vano, vem agora me socorrer da angústia que tenho pelo falecimento de sua viúva Lalá.
Mas, haverá Destino? Terá tudo isto sido traçado? Mas que fatalismo esse? Não acredito em fatalismos! Prefiro contrapor o fatalismo com o pragmatismo de William James, psicólogo estado-unidense que, segundo o nosso professor de psicologia (no Liceu), dizia ser dele a teoria de que se "estivermos tristes e esboçarmos um sorriso prolongado, acabaremos por nos sentir contentes!"
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É esta filosofia que me convém. Aliás muito da vida e obra de James se harmoniza comigo. E não deixarei de reler as demais obras de Dale Carnegie. Tenho três livros deste autor. O "Como fazer amigos e influenciar pessoas" ... igualmente me influenciou e nunca me esqueço de uma frase de Ralph Waldo Emerson que Carnegie fazia questão de citar:
"Todo o homem que encontro me é superior em alguma coisa. E, nesse particular, aprendo com ele"Muitas citações são atribuídas a Emerson. Este foi um grande filósofo americano, inspirador da referida teoria do Pragmatismo que teve por co-fundador William James, esse psicólogo, seguidor de Emerson, cujo 167º aniversário do nascimento se comemora hoje, 11 de Janeiro! (mais uma coincidência!)
Que bonita a D. Lalá, parecida com a Garda.
ResponderEliminarQue bom ver o W. James te iluminando o caminho, também gosto muitíssimo das suas ideias.
E devagar, ao seu tempo, tudo vai reencontrando o seu lugar. O vento não deixa nada ficar estático, por mais que nos custe esperar... E pense na alegria dos que receberam a D. Lalá do outro lado do mar...
Serenidade e maciez de nuvens é o que desejo a vocês todos. E cuidado na estrada!!!!!!!!!!!Beijão,
Kika Freyre.